No coração deste menino, a sua interioridade humana interagia de modo directo com a interioridade divina da segunda pessoa da Santíssima Trindade.
Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo animava esta interacção humano-divina, tornando-a fecunda.
As pessoas que acariciavam o Menino de Maria não podiam imaginar que, no encanto desta criança se exprimia em grandeza humana, a ternura do próprio Deus!
Como os outros seres humanos, o Menino de Maria era uma concretização única, original e irrepetível de Humanidade.
Mas, além disso, levava em si o mistério do Deus que veio habitar com o Homem. A sua interioridade humano-divina era constituída por uma unidade orgânica e dinâmica de um ser humano com a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
No menino de Maria, o Humano e o Divino, estão unidos sem fusão nem confusão, pois esta união orgânica acontece como perfeita interacção entre o melhor de Deus e do Homem.
O Filho de Maria é homem com todos os homens que nasceram de Adão. Mas também é Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Este enxerto do Divino no Humano é possível graças ao facto de a Divindade ser constituída por pessoas e Humanidade também.
Calmeiro Matias
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