Olhar para o seu jeito de querer bem às pessoas era ver o rosto amoroso Deus. A sua grande paixão era defender a dignidade das pessoas, denunciando tudo o que machuca o Homem e o impede de se realizar como ser livre livre.
Amava a simplicidade das crianças e deixava sempre mais felizes as pessoas que comunicavam com ele.
Não tinha pretensões a ser rico ou poderoso e por isso preferia a companhia dos mais simples e pobres.
Jamais foi cobarde. Por isso defendia sempre os que não sabiam defender-se. Amava de modo incondicional e defendia a partilha de bens como caminho para chegar à abundância.
Os bens da Terra só chegarão para todos, dizia ele, se as pessoas aprenderem a partilhar. Jamais defendeu a morte ou a marginalização dos pecadores, mas o maior dos seus sonhos era acabar com o pecado.
Inaugurou o baptismo no Espírito Santo, a fim de renovar o coração das pessoas, fazendo-as passar do egoísmo para fraternidade.
Denunciava corajosamente os que oprimiam em nome da religião, da política ou do dinheiro.
As pessoas que o encontravam descobriam novas razões para viver e amar.
As pessoas que o encontravam descobriam novas razões para viver e amar.
A sua mensagem minava os sistemas caducos que queriam impedir o nascimento da Nova Humanidade.
Eis a razão pela qual os poderosos e os detentores dos privilégios não queriam que ele vivesse.
Agia assim e depois declarava que a sua missão vinha de Deus.
Agia assim e depois declarava que a sua missão vinha de Deus.
Entre os seus inimigos mais ferozes estavam os sacerdotes e os doutores da Lei. Aliás, foram eles que programaram a sua morte.
Mataram-nos, pensando livrar-se dele para sempre. Mas ele sabia bem que o seu Pai do Céu o ia restaurar, pois estava seguro que Deus toma partido pelos que gastam a vida pelas causas do amor.
Como tinha a força e a luz do Espírito Santo, estava seguro de que Deus não o ia abandonar e que a sua missão não podia acabar no fracasso.
Tinha consciência de que a sua vida não era apenas sua, pois tomava Deus a sério, ao ponto de fazer dele a causa primeira da sua vida.
Por isso Deus lhe confiou uma missão em favor de todos os seres humanos. Levou o amor até à densidade máxima, isto é, dar a vida por aqueles a quem se ama.
Como se deu totalmente, a sua vida deixou de ser apenas sua. Ao ressuscitar difundiu o Espírito Santo para nós, a fim de nos ressuscitar com ele e sermos incorporados na Família de Deus.
Uma vez ressuscitado, a sua vida circula no coração de todos os que abrem o coração à fraternidade e ao amor.
Os seus inimigos mataram-no, mas Deus restaurou a sua vida, fazendo dele o alicerce e a cúpula da Nova Humanidade.
Graças à sua ressurreição, a Humanidade deu um salto de qualidade: De não divinos os seres humanos passaram a ser pessoas divinizadas mediante a assunção e incorporação na Família de Deus.
Como um pão que se reparte para alimentar a vida dos outros, assim foi a sua vida. Só atacava o que desumaniza o homem e o impede de se realizar e ser feliz.
Não confundia o pecado com o pecador. Ao pecador procurava libertá-lo, curando as feridas do seu pecado.
Ao pecado, pelo contrário, tentava destruí-lo, a fim de salvar a vida e a dignidade das pessoas.
Nasceu na Palestina e o seu nome era Jesus de Nazaré.
Deu-se totalmente pela missão que Deus lhe confiou, pois decidiu fazer de Deus a causa primeira da sua vida.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário