01 setembro, 2009

MEDITANDO SOBRE A GÉNESE DO UNIVERSO


Deus criou o Homem para ser seu colaborador na obra da Criação. Com efeito, Deus criou o Homem de modo a este se poder criar, realizando-se de modo livre, consciente e responsável.

Cada ser humano, por ser uma pessoa, estrutura-se de modo único, original e irrepetível. A identidade da pessoa humana é o seu próprio jeito de se relacionar em dinâmica de amor.

A plenitude do Homem em construção é a comunhão com a Santíssima Trindade. Esta comunhão acontece através da força salvadora do Espírito Santo (Rm 8, 14-16).

Com o aparecimento da Humanidade, a Criação atinge uma densidade pessoal e eterna. Agora, Criador e a Criação podem dar-se as mãos e fazer uma aliança de comunhão eterna.

Com o aparecimento do Homem, a Terra tornou-se uma morada onde pode acontecer amor e fraternidade.

Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo alimenta a comunhão humano-divina realizada em Cristo.

São Paulo diz que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5,5).

Deus é amor, diz a Primeira Carta de São João (1 Jo 4,8). Isto quer dizer que o Universo leva em si a marca do amor.

Ainda antes de ter início a génese criadora do Cosmos, já existia a Comunhão Familiar da Santíssima Trindade.

Foi este mesmo amor que esteve na origem da criação do Homem, diz o Livro do Génesis (Gn 1, 26-27).

Foi o amor iniciou a marcha da humanização do Homem, a qual só pode acontecer através de relações marcadas pelo amor.

Este processo aconteceu pelo amor quando o hálito da vida entrou no interior do barro primordial que deu origem a Adão (Gn 2, 7).

Nesse momento o barro tornou-se barro com coração capaz de eleger o outro como próximo e de o constituir como alvo do seu bem-querer.


A Marcha criadora do Universo é dinâmica e evolutiva. A harmonia está presente em todas as estruturas deste Cosmos em gestação.

Nada está acabado neste projecto em processo histórico de realização. Deus está presente a esta marcha criadora, possibilitando que tudo caminhe dentro de uma sequência de causas e efeito.

Por outras palavras, Deus possibilita, mas não determina.

Nesta aventura histórica, Deus está a realizar uma epopeia cheia de ritmo e harmonia. Tudo é lógico e tem sentido. Há finalidade nas obras a emergir e a estruturarem-se.

Por ser harmonioso e belo, o Cosmos é um poema vivo a escrever-se e a reinventar-se de modo gradual e progressivo.

É belo o poema da Criação a acontecer: cada galáxia é uma estrofe e cada estrela um refrão.

Como testemunho vivo da Sabedoria divina, o Cosmos revela-nos a arte e a ternura da acção criadora de Deus.

Nesta marcha evolutiva do Universo já emergiu a vida, cuja cúpula é o Homem em Construção.
Os poemas humanos cantam a dor, as paixões e o Amor.

O poema da criação canta o amor criador de Deus que sonho o Homem à sua imagem e semelhança.

O poema de Deus fala-nos de ondas, partículas, células e vida capaz de amar. O Universo sonhado por Deus é lógico. Por isso a nossa inteligência o pode compreender.

Com o aparecimento do Homem, surge um espiritual com novas possibilidades para o ser e o agir:


Vibrações musicais sublimes, pensamentos estruturados em poesia ou gestos de amor profundo.

São diversos os temas do poema que Deus está a redigir:
Átomo, planeta e Galáxia.

Sistema solar, asteróide e Estrela Polar.
Planta, animal ou ave do céu a voar.

Mas o tema central deste poema é o Homem divinizado em Jesus Cristo.

No coração deste poema está a construir-se a História da Humanidade com pessoas a amar, a sorrir, a chorar, a odiar ou a sofrer.

Neste projecto a acontecer, a surge como cúpula personalizada da Criação. Por emergir de modo concreto em cada pessoa, a Humanidade já é capaz de comungar com o Criador.

Através de Jesus Cristo Deus já colocou ao nosso alcance a possibilidade de fazermos parte Família de Deus.

Esta possibilidade é-nos dada através da Encarnação, o enxerto do divino no Humano, a fim de este ser divinizado (Jo 1, 12-14).

O Homem em construção ainda está inacabado. Deus quis que fôssemos colaboradores seus na tarefa da nossa própria realização.

Com efeito, Deus criou o Homem de modo a este se poder criar, realizando-se de modo livre, consciente e responsável.

Cada ser humano, por ser uma pessoa, estrutura-se de modo único, original e irrepetível. A identidade da pessoa humana é o seu próprio jeito de se relacionar em dinâmica de amor.

A plenitude do Homem em construção é a comunhão com a Santíssima Trindade. Esta comunhão acontece através da força salvadora do Espírito Santo (Rm 8, 14-16).

Com o aparecimento da Humanidade, a Criação atinge uma densidade pessoal e eterna. Agora, Criador e a Criação podem dar-se as mãos e fazer uma aliança de comunhão eterna.

Com o aparecimento do Homem, a Terra tornou-se uma morada onde pode acontecer amor e fraternidade.

Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo alimenta a comunhão humano-divina realizada em Cristo.

São Paulo diz que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5,5).

Deus é amor, diz a Primeira Carta de São João (1 Jo 4,8). Isto quer dizer que o Universo leva em si a marca do amor.

Ainda antes de ter início a génese criadora do Cosmos, já existia a Comunhão Familiar da Santíssima Trindade.

Foi este mesmo amor que esteve na origem da criação do Homem, diz o Livro do Génesis (Gn 1, 26-27).

Foi o amor iniciou a marcha da humanização do Homem, a qual só pode acontecer através de relações marcadas pelo amor.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro0 Matias







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