Há uma série de atitudes e gestos que nos que todos podemos assumir, a fim de facilitarmos a construção da fraternidade.
A título de exemplo podemos indicar algumas dessas atitudes e gestos, a fim de melhor nos humanizarmos e facilitarmos a humanização dos outros:
Tentar compreender o outro na sua realidade mais profunda.
Treinar-se na arte de ajudar os outros a gostar de si, aceitando as suas diferenças e valorizando as suas realizações.
Aceitar o outro por ser o que é e não tanto por fazer o que eu quero que ele faça.
Aprender a confiar nas outras pessoas e procurar merecer e a sua confiança.
Atenção às atitudes e realizações dos outros, felicitando e valorizando essas mesmas realizações.
Estar atento às crises de crescimento das pessoas com quem vivemos e tentar ajudá-las a contornar essas crises, pois, como sabemos, não há crescimento sem crises.
Nas conversas e no convívio com os outros preferir empregar palavras que exprimam esperança, evitando as conversas pessimistas e negativas.
Não deixar que no nosso coração permaneçam sentimentos negativos, tais como ressentimentos, planos de vingança, tristeza provocada pela inveja e tantas outras coisas que nos roubam a felicidade e a alegria de viver.
Que o nosso lema seja sempre comunicar numa linha de verdade e autenticidade mesmo que, por vezes, os outros não gostem.
É importante cultivarmos o sentido de pertença em relação à família, aos grupos ou à Igreja da qual fazemos parte.
Procuremos tomar consciência das nossas qualidades e defeitos, bem como das qualidades e defeitos das pessoas com as quais vivemos, a fim de tornarmos mais autênticas as nossas relações com os outros.
É importante termos consciência de que o bem feito pelos outros não deixa de o ser só porque não foi feito por nós.
Se procurarmos compreender a história das pessoas com as quais convivemos, seremos capazes de as amar mais e melhor.
Lembremo-nos de vez em quando que os outros são um dom para nós, pois são mediações que Deus nos dá para a nossa realização. Na verdade, ninguém se realiza sozinho.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário