21 janeiro, 2010
O PODER SALVADOR DA PALAVRA DE DEUS
Pai Santo
O nosso coração é o ponto encontro entre nós e a tua Palavra. É aí que a tua Palavra se faz-se sentir de modo suave, mas firme e sem ambiguidade.
Quando nos toca, a tua Palavra nunca nos deixa confusos e sem ver claro o caminho que devemos seguir.
A tua palavra é uma melodia musical e é poesia por não se esgotar na em meros conceitos.
Pai Santo
Quando experimentamos a novidade da tua Palavra, os ruídos incomodam-nos e por isso preferimos o silêncio.
Por outras palavras, a tua Palavra não é como os trovões que assustam as crianças nem como os relâmpagos que aterrorizam os velhinhos.
A tua Palavra liberta e dá sabedoria às pessoas de todas as idades, raças, línguas e povos.
Pai Santo
A tua Palavra faz-se ouvir no íntimo do nosso ser, pois o Espírito Santo fala no nosso coração.
A pessoa que saboreia a tua Palavra nunca fica igual, pois ela é criadora e eficaz.
Apesar de ser forte e dinâmica, a tua Palavra não é como um ciclone que destrói e provoca o caos.
Também não é como as chuvas torrenciais que destroem as sementeiras e as árvores de fruto.
Apesar das marcas indeléveis que a tua Palavra imprime em nós, ela nunca é ruidosa, pois faz-se ouvir nas vibrações do amor.
A tua Palavra gera luz no nosso coração, fazendo nascer o dia na noite da nossa solidão.
Pai Santo
Tu és o Deus da Palavra.
Quando falas no nosso íntimo, nós sentimos o nosso coração a vibrar, pois a tua Palavra agarra-nos por dentro.
Quando o homem acolhe a tua Palavra começa a nascer nele uma vontade irresistível de anunciar a vida e amor.
De facto, a tua Palavra suscita profetas e apóstolos.
Pai Santo
Tu és a Fonte da Palavra. Falas hoje como ontem, falas de manhã e à tarde.
Apesar de ser suave, a tua Palavra é segura e decidida e por isso nunca gera ambiguidade.
Eis o que diz o evangelho de São João: “No princípio era a Palavra. A Palavra era Deus e estava em Deus.
Foi pela Palavra que tudo começou a existir e sem a Palavra nada veio à existência.
Na Palavra estava a Vida de tudo o que veio a existir e a Vida era a Luz dos Homens.
A luz brilhou nas trevas, mas a trevas não a acolheram” (Jo 1, 1-5).
“Mas às pessoas que a receberam deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1, 12).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário