IV-MORTE DE JESUS E SALVAÇÃO
No evangelho de São João, Jesus chama “a sua hora” ao momento da sua morte e ressurreição.
Por outras palavras, São João vê a morte de Jesus como o momento de ele entrar na intimidade do Pai e, portanto, o momento de Jesus ser glorificado (Jo 7, 34, 36; 8, 21-22; 13,33; 13, 36; 14, 2-4).
Por outro lado, a morte de Jesus é condição essencial para a difusão do Espírito. É preciso que Jesus vá, a fim de enviar o Espírito Santo (J0 7, 37-39; 16, 7-8).
Na verdade, é com o acontecimento da ressurreição de Jesus que se inicia a acção divinizante do Espírito Santo, como diz o evangelho de São João (Jo 7, 39).
A Primeira Carta a Timóteo diz que Jesus é o único medianeiro entre Deus e o Homem (1 Tim 2, 5).
É por Jesus que nos vem a Água Viva que faz brotar uma nascente de vida eterna no nosso coração.
Com Cristo Ressuscitado o sangue de Deus passa a circular nas nossas veias. Na verdade, o Espírito Santo é o Sangue da Nova e Eterna Aliança.
Na verdade, a morte de Jesus era condição essencial para a nossa plenitude, mas não aquela morte injusta e cruel.
No momento da sua morte e ressurreição, Jesus fica em coordenadas de universalidade, isto é, presente a tudo e a todos.
Jesus dizia que era necessário ele ir para o Pai, a fim de o Espírito Santo poder vir (Jo 14, 1-2).
Por outras palavras, ao vermos o amor incondicional de Jesus pela Humanidade nós estamos a ver o amor incondicional de Deus Pai por todos nós.
Podemos dizer que a morte de Jesus era condição essencial para a salvação da Humanidade.
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