É verdade que a Humanidade vem do mundo animal por evolução. Mas depois da tua ressurreição, Senhor Jesus, o Homem já não se define como um animal racional, como fez Aristóteles e tantos outros depois dele.
Considerando a criação da Humanidade à imagem e semelhança de Deus e tendo presente a tua ressurreição, o ser humano tem de ser definido como um processo histórico de espiritualização cuja plenitude é a divinização.
Senhor Jesus Cristo, és a cabeça da Nova Humanidade e a cúpula da Criação restaurada (2 Cor 5,17-19).
És o selo da Nova e Eterna aliança. Graças a ti, Humanidade e Divindade são já inseparáveis.
Somos salvos na medida em que formamos um todo orgânico contigo.
Ninguém se salva sozinho. Só nos podemos salvar como ramos da videira unidos à cepa que és tu (Jo 15, 1-7).
É de ti que nos vem a seiva, isto é, o Espírito Santo que faz de nós ramos fecundos (Jo 15, 4-5).
Os que te odiaram cantaram vitória no momento da tua morte.
Não podiam imaginar que, o modo incondicional de te dares significava o início da vitória sobre a morte.
Como homem foste em tudo igual a nós, excepto no pecado. Viveste ao lado dos pecadores sem os considerares indignos da tua amizade.
Foi este o modo como nos revelaste o rosto da Divindade.O amor incondicional com que nos amaste foi a expressão da paixão de Deus por todos nós.
Inauguraste com todos os que te precederam na história, a festa da Comunhão humano-divina.
Calmeiro Matias
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