23 janeiro, 2008

Jesus ensinou-nos a conhecer o Pai


Pai Santo,
no centro da mensagem de Jesus estava o Reino de Deus e a bondade do seu Pai do Céu.
Ensinou-nos o Teu jeito de nos amares e nos acolheres como filhos muito amados.
Ao ensinar-nos o Pai-Nosso,
Jesus ajudou-nos a compreender o modo maravilhoso como és nosso Pai.
A partir dos ensinamentos de Jesus podemos compor,
com palavras nossas, a tua mensagem de amor de paternal para nós
com as seguintes palavras:


Olá, filhos meus!
É verdade que vos criei à minha imagem e semelhança,
mas o meu amor não ficou por aí.
Através do meu Filho eu quis dar-vos a minha própria vida,
como fazem os pais e as mães.
Mediante a encarnação ele foi ao vosso mundo,
a fim de vos dar uma vida nova através do Espírito Santo
que ele, ao ressuscitar, vos comunicou!

Na verdade, o Espírito Santo introduziu-vos na nossa Família Divina,
tornando-vos meus filhos e irmãos do meu Filho.
No Céu já não há medos nem ansiedades, pois todos se sentem bem-queridos e amados.
A vós que acreditais em mim,
eu entrego-vos a missão de santificar o meu nome,
anunciando o bem que eu quero a todas as pessoas.

Como filhos meus estais convidados a tomar parte no meu Reino,
o qual é a comunicação do meu amor a todos os seres humanos.
Quando fazeis a minha vontade na terra
estais a entrar no caminho do que é melhor para vós,
pois a minha vontade coincide exactamente com o que é melhor para vós.
Eis a razão pela qual o meu Filho levou tão a sério a minha vontade.

Eis algumas afirmações suas que revelam o modo como ele tomava a minha vontade a sério:
“O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).
Na oração do Pai-Nosso, o meu Filho ensinou-vos a pedir
para que a minha vontade se realize de modo perfeito na Terra,
tal como se realiza no Céu” (Mt 6, 10).

Ao fazer bem às pessoas, o meu Filho dizia às pessoas que não estava a fazer a sua vontade mas a vontade daquele que o enviou (Jo 5, 30).
Isto não quer dizer que a vontade do meu Filho não fosse igualmente fazer todo o bem às pessoas, mas dizia isto para revelar o meu jeito de vos amar.
Por isso ele disse: “Eu e o Pai somos Um” (Jo 10, 30).
Noutra ocasião acrescentou: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9).

Como o meu Filho vos ensinou no Pai-Nosso,
o meu desejo é que todos vós tenhais o pão necessário para cada dia.
A terra que eu dei aos homens é generosa e dá frutos suficientes para alimentar a todos.
Assim como envio o sol, o ar e a chuva para todos,
também vos dei a Terra para ser um dom para todos os seres humanos.

Como o meu Filho vos ensinou na Parábola do Filho Pródigo,
eu estou sempre pronto a perdoar-vos,
pois o meu desejo é ter-vos todos na festa da Comunhão Universal da minha Família.
Por outras palavras, sois para mim filhos muito queridos!



Glória a ti, Pai Santo, pelo vosso coração paternal!




Em Comunhão Convosco

Calmeiro Matias


16 janeiro, 2008

Nasceu na Palestina e viveu para nós


Pai Santo,
o jeito de amar do teu Filho é em tudo semelhante ao teu.
Ver o seu modo de perdoar e acolher os pobres e os pecadores
era ver o teu jeito de nos acolher e salvar.

Por isso ele podia dizer: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).
Segundo o evangelho de São João, Jesus afirmou ainda:
“ Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9).

Pai Santo,
pelo mistério da Encarnação
o teu Filho e Jesus de Nazaré, o Filho de Maria,
passaram a fazer uma união orgânica e dinâmica.

Em Cristo, o Humano e o Divino fazem um,
mas sem se confundirem ou fundirem.
Neste Jesus, homem em tudo igual a nós,
exprimia-se em grandeza humana o vosso amor por nós.

Por ser homem como nós fazia parte de uma raça e de uma nação
e construiu uma história pessoal que podíamos resumir assim:

Nasceu na Palestina e a sua paixão era fazer a vontade de Deus.
Amava a simplicidade das crianças
e defendia corajosamente os que não eram capazes de se defender.
Deixava mais felizes as pessoas que tinham a sorte de o encontrar.
Como não tinha pretensões a ser rico ou poderoso,
partilhava com os outros a sua vida e os bens.
Amava a todos, mas preferia acompanhar com os mais pobres.

Nunca foi cobarde, pois habitava nele a força do Espírito Santo.
Por isso inaugurou o Baptismo no Espírito,
a fim de renovar o coração das pessoas,
fazendo-as passar do egoísmo para o amor fraterno.

Como se deu totalmente,
tinha consciência de que a sua vida não era apenas sua.
Na verdade, Deus confiou-lhe uma missão
em favor de todos os seres humanos.

Como era generoso, foi fiel à sua missão até ao fim.
Levou o amor à sua profundidade máxima,
isto é, dar a vida por aqueles a quem se ama.
Como se deu inteiramente pela causa da nossa salvação,
a sua vida, agora, é também de todos nós!

Tornou-se a cepa da videira cujos ramos somos todos nós (Jo 4-6).
Os que o mataram destruíram a sua tenda.

Mas Deus restaurou a sua vida, fazendo dele o alicerce da Nova Humanidade.
Partilhou tudo: os bens, a vida e a tua Palavra Pai Santo.
O seu nome é Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus.
Os homens mataram-no, mas vós, Deus Santo, restaurastes a sua vida, ressuscitando-o.

Graças à sua fidelidade,
conseguiu para a Humanidade a graça de sermos membros da Família de Deus.
Eis a razão pela qual, ao longo dos séculos,
não desapareceram as vozes que gritam:
Glória a ti, Jesus Cristo!

Deus Santo,
unidos a todos os que se deixam conduzir por Cristo Ressuscitado
nós vos bendizemos dizendo:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!



Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias