22 março, 2008

MARIA TEVE UM MENINO-I

I-CRESCIA COMO UMA CRIANÇA QUALQUER

Maria Teve Um Menino! Esta notícia bonita correu rapidamente pela aldeia de Nazaré. As pessoas pareciam adivinhar que estava a acontecer uma coisa muito especial e boa para toda a gente. Mas ninguém podia imaginar o alcance profundo desse pressentimento.

As amigas mais próximas de Maria comunicavam a notícia com tanta alegria e entusiasmo que até pareciam os apóstolos anunciando a ressurreição após a Páscoa.

O Menino de Maria nasceu e cresceu no meio de muito amor. Além da enorme ternura que recebia dos seus pais, os vizinhos gostavam de parar, a fim de contemplarem o olhar e o sorriso daquele menino.

As pessoas não sabiam bem porquê, mas sentiam um encanto especial por aquele ser frágil e inseguro.

O Menino de Maria era uma criança encantadora como todas as crianças. O seu olhar e o seu sorriso atraíam o encanto dos adultos.

Mas havia algo de misterioso e muito bom no seu olhar. Quando os habitantes de Nazaré contemplavam o olhar e o sorriso daquele Menino, sentiam o seu coração exultar de alegria.

Ninguém suspeitava que esta exultação resultava da presença dinâmica do Espírito Santo que enchia o coração daquele Menino.

O Menino de Maria crescia como as demais crianças. Chorava, tinha fome de felicidade, alimentava sonhos e esperanças.

Como era uma criança bem amada crescia feliz. Além disso, revelava uma grande capacidade de amar, como acontece com os meninos bem amados.

As pessoas de Nazaré comentavam que Maria tinha um menino encantador. Mas ninguém podia imaginar a missão salvadora que Deus reservou para este menino a crescer.

As pessoas sentiam-se cativadas por esta criança encantadora, mas ninguém imaginava que um dia, o Menino de Maria havia de chamar Pai ao próprio Deus.

Na verdade, o Divino enxertou-se no Humano no coração deste menino, a fim de a Humanidade ser divinizada.

As pessoas que tomavam ao colo aquela criança encantadora não suspeitavam que, no seu sorriso, se estava a exprimir em grandeza humana a ternura do próprio Deus!

Como as demais crianças, o Menino de Maria era um ser humano único, original e irrepetível.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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